sexta-feira, 27 de abril de 2012

Líder, esse mês tem o Mutirão em Busca das Gestantes!



Visitar todas as casas da sua comunidade é a melhor maneira para encontrar as gestantes que ainda estão sem o acompanhamento da Pastoral da Criança. Junto com o coordenador e os outros líderes, mapeie sua comunidade para organizar as visitas às famílias. Uma dica é “desenhar” a comunidade num papel grande, colocando os pontos de referência e as ruas. Todos podem ajudar a completar o desenho, que pode ficar pendurado numa parede, ou mesmo no chão.
Vendo o desenho da comunidade, fica mais fácil organizar as visitas e saber quem vai visitar quem e aonde.
Bom trabalho a todos!





Vejo com muita alegria que muitas
mulheres que atuam na Pastoral da Criança
conseguiram convencer seus maridos ou
filhos(as) a ajudar no cumprimento desta
maravilhosa missão”.
Dra. Zilda Arns Neumann
Fundadora da Pastoral da Criança

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Projeto de capacitação em Serviços Domésticos da Pastoral da Criança cria oportunidades de emprego



serviosdomsticos1O Projeto Serviços Domésticos é uma iniciativa da Pastoral da Criança para criar condições de geração de renda e oportunidade de emprego para as mães que têm seus filhos acompanhados na Pastoral da Criança. Uma oportunidade para vivenciar o primeiro emprego ou recolocação no mercado de trabalho.
Em Curitiba a formação de uma boa profissional em Serviços Domésticos é realizada na casa do Projeto, localizada em um dos espaços da Sede Nacional da Pastoral da Criança. A cada mês duas turmas são formadas com dez a doze pessoas indicadas pelas comunidades que têm Pastoral da Criança.
A empregada doméstica passa por uma capacitação profissional de 96 horas. Doze dias úteis. Ao término é encaminhada ao mercado de trabalho proporcionando geração de renda para a família.
Além da metodologia na prática do lavar, passar, organizar, cozinhar a profissional Do Lar capacitada no projeto recebe formação de relações humanas no trabalho com ênfase à seriedade no ambiente de serviço.
A mãe, a líder ou uma pessoa da comunidade em contrato firmado com o patrão é liberada, um dia no mês, para exercer seu trabalho voluntário participando da Celebração da Vida da Pastoral da Criança na sua comunidade.
Para a psicóloga e coordenadora do Projeto Maria da Graça Umada diz que a capacitação no Serviços Domésticos procura focar a importância da honestidade, responsabilidade e higiene.
O projeto começou em Curitiba em 2001. Está se espalhando pelo Brasil. Hoje conta com quatro casas estruturadas em Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre para as capacitações. Cada uma dessas casas é composta de uma coordenadora e de uma profissional capacitadora.
Pessoas que queiram trabalhar e tenham maior idade e sejam ligadas a Pastoral da Criança, como mães líderes e apoio ou avós podem procurar informações tanto em Curitiba como nas demais localidades com a coordenadora Umada nos contatos (41) 2105-0250 ou (41) 2105-0262 em Curitiba-PR. Seja você um divulgador e uma divagadora dessa iniciativa.
Ir. Núbia Maria da Silva (IMC)
Ação Comunicação Popular
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terça-feira, 17 de abril de 2012

Formação contínua dos voluntários


Para que o voluntário possa realizar o seu trabalho e gerar transformação social em sua comunidade, ele precisa sentir-se preparado e munido de ferramentas adequadas. A Pastoral da Criança capacita todos os seus voluntários nas ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania. A formação inicial, de 56 horas, é feita de acordo com a seguinte metodologia:





Líderes comunitários são capacitados pelos Capacitadores; estes são capacitados pelos Multiplicadores; que por sua vez são capacitados pela Equipe Nacional. O voluntário da Pastoral da Criança nunca para de aprender. Ele quer saber mais para ensinar mais. É como explica a líder Eunice:
EQUIPE NACIONAL
CAPACITA
MULTIPLICADORES
CAPACITAM
CAPACITADORES
CAPACITAM
LÍDERES
COMUNITÁRIOS
"Antes da Pastoral da Criança, eu não era ninguém. Hoje, me sinto uma doutora".
Para manter-se atualizado, o líder recebe a cada mês o Jornal da Pastoral da Criança e ouve o programa semanal de rádio Viva a Vida.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

As atividades do Líder da Pastoral da Criança

Na Pastoral da Criança, cada líder voluntário dedica, em média, 24 horas ao mês a esse trabalho. No Brasil, foram realizadas 20 milhões visitas domiciliares em 2011. 
Jesus disse: “Ninguém acende uma lamparina para cobrir com uma vasilha ou colocar debaixo da cama; pelo contrário, ela é colocada sobre um suporte a fim de que todos que entrem vejam a luz” (Lc 8,1;16). Esse ensinamento orienta o trabalho do líder comunitário, que leva a luz do saber e da solidariedade às famílias da sua comunidade. Dona Nanci, líder da Pastoral da Criança, de Curitiba, explica o seu trabalho: “Sempre peço a carteira de vacina da gestante. Avalio se a criança teve doenças e acompanho se está se desenvolvendo bem”. 

1- Visita Domiciliar

O líder da Pastoral da Criança visita mensalmente as famílias acompanhadas. Esse é o momento em que pode ser desenvolvido um trabalho mais pessoal e direcionado às necessidades de cada família. É a oportunidade do voluntário conhecê-la melhor e partilhar conhecimentos e experiências sobre nutrição, higiene, cidadania, gestação, prevenção de doenças, educação infantil, entre outros assuntos. Nesse momento, o líder também analisa o que pode ser melhorado no cuidado com as crianças, com a gestação e no convívio familiar. O cuidado é ainda maior quando há crianças e gestantes com baixo peso. Nesses casos, as líderes visitam a família com mais frequência.
É durante a visita domiciliar que o líder estará mais próximo das famílias acompanhadas e poderá:
- valorizar o que as famílias fazem de bom para cuidar de seus filhos;
- conversar sobre a gravidez;
- conversar sobre os cuidados e a educação das crianças;
- alertar sobre os sinais de perigo para a saúde da gestante e da criança;
- identificar situações desfavoráveis para o desenvolvimento da criança;
- perceber os possíveis problemas e dificuldades enfrentadas;
- procurar juntos formas de resolver esses problemas.

2- Celebração da Vida


Celebrar a Vida na Pastoral da Criança significa reunir as famílias para avaliar o desenvolvimento de suas crianças e proporcionar a troca de experiências e solidariedade na comunidade. Nesse dia as crianças são pesadas e o peso é registrado na Caderneta da Criança, para controle da família, e no Caderno do Líder, para posteriormente ser enviado à Coordenação Nacional da Pastoral da Criança. Esse encontro mensal é enriquecido com brincadeiras com as crianças, troca de experiências, informação e fraternidade entre as famílias e a partilha de um saboroso e nutritivo lanche.
A riqueza cultural do Brasil se reflete na Pastoral da Criança. Cada comunidade tem seu jeito próprio de organizar sua celebração. A espiritualidade está presente em todas as ações da Pastoral da Criança. Todos são convidados a compreender a importância da fé e da vida, em uma visão ecumênica. Na casa dos líderes comunitários, ao ar livre, debaixo das árvores ou em outros locais, a Pastoral da Criança pesa as crianças e compartilha alimentos regionais em clima de festa, celebrando as conquistas e buscando soluções para melhorar a qualidade de vida de cada uma delas.
Na casa dos líderes comunitários, ao ar livre, debaixo das árvores ou em outros locais, a Pastoral da Criança pesa as crianças e compartilha alimentos regionais em clima de festa, celebrando as conquistas e buscando soluções para melhorar a qualidade de vida de cada uma delas.

“Quanto ela está pesando?”, pergunta ansiosa Eliane Corrêa, mãe de Lisiane, 1 ano e 4 meses.
Hoje, Lisiane pesa 8,4 kg e está fora do quadro de desnutrição.
“Ela nasceu muito fraquinha. Pesava só 2 kg, mas graças à Pastoral da Criança, agora está muito saudável”,
comenta a mãe, que mora no bairro de Boa Vista, no município de Campo Magro, região metropolitana de Curitiba.

Ela comemora a evolução da filha, que nasceu com baixo peso e teve que passar por várias internações.

3- Reunião de Reflexão e Avaliação



É o dia em que os líderes, os demais voluntários e o coordenador comunitário da Pastoral da Criança, depois que as visitas domiciliares e o Dia da Celebração da Vida já foram feitos, avaliam os progressos de suas ações na comunidade, com base nos indicadores anotados no Caderno do Líder, utilizando a metodologia do Ver, Julgar, Agir, Avaliar e Celebrar. Nesse encontro, eles observam a realidade das famílias que acompanham, identificam as causas e conseqüências de determinada situação, unem esforços e avaliam quais alternativas podem ajudar as famílias ou a comunidade.

Eles também preenchem as Folha de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade (FABS) que são enviadas à Coordenação Nacional. Esse retrato mensal da comunidade é registrado no Sistema de Informação e nele se transforma num importante indicador de saúde e bem-estar.
“Olhai se todos estão satisfeitos”- Foi o que Jesus disse aos seus apóstolos no episódio do milagre da multiplicação dos pães e peixes, que saciaram a fome de cinco mil homens, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15). Assim como a metodologia que Jesus aplicou, os voluntários da Pastoral da Criança organizam a comunidade, refletem e avaliam os resultados do seu trabalho comunitário a cada mês.

FONTE: SITE OFICIAL DA PASTORAL DA CRIANÇA

JÁ PENSOU EM SER LÍDER DA PASTORAL DA CRIANÇA?

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Hortas Caseiras

Então, como podemos resolver o problema?
Um jeito simples e gostoso é fazer uma pequena horta no quintal da nossa casa. Não precisamos de um espaço muito grande, um espacinho de terra no fundo de sua casa, um vaso de flor que não se usa mais, uma caixa de madeira que só serve para guardar entulhos, enfim, tudo isso pode ser usado para se fazer uma horta. É só ter criatividade e boa vontade que as plantinhas irão dar muitos frutos. E como é bom comer alimentos colhidos no quintal de casa! São mais gostoso e nutritivos.


Esse ano a Pastoral da Criança está iniciando uma ação voltada para estimular o consumo de alimentos saudáveis e o plantio de hortas caseiras em todas as famílias acompanhadas. Dessa maneira, a Pastoral quer levar mais vida e saúde a todas as famílias, de maneira a garantir o uso de alimentos seguros, livres de agrotóxicos e que não pesam no bolso.

Líder, logo essa ação começará em sua comunidade. Se você já conhece famílias que plantam suas próprias hortas, continue incentivando o plantio e mostre a elas a importância e o benefício desses alimentos.

Caroline Dallabona
Nutricionista da Pastoral da Criança

Todos nós sabemos que é preciso ter uma alimentação saudável para viver bem e com saúde. Mas como podemos ter uma alimentação saudável nos dias de hoje?
A alta no preço dos alimentos, alimentos com cada vez mais gorduras e açúcares, frutas e hortaliças com agrotóxicos, tudo isso dificulta a prática de uma alimentação saudável.


Estágio Sítio dos Herdeiros: Projeto PANCs - parte 4 - TAIOBA

Estágio Sítio dos Herdeiros: Projeto PANCs - parte 4 - TAIOBA: VOCÊ JÁ COMEU TAIOBA? A taioba anda sumida da mesa do brasileiro Muitos de nós, preocupados com a extinção de grandes mamífer...

Mandamentos da Pastoral da Criança



Bom Dia!

terça-feira, 10 de abril de 2012

RECEITAS DA PASTORAL DA CRIANÇA


Empadinha Saborosa
Liquidificar:
3 ovos
1 xícara (chá) de óleo
1 xícara (chá) de leite
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de farelo torrado (ou multimistura)
3 colheres (sopa) queijo
1 colher (sopa) fermento

Colocar 1/3 da forminha com a massa da torta, o recheio a gosto e mais 1/3 da massa. Assar. As empadinhas ficam muito delicadas e saborosas.


Rapadurinha
1/2 kg de açúcar (mascavo é melhor)
1 1/2 litro de água
2 copos de sementes torradas e moídas (gergelim, amendoim, abóbora, caju)
1/2 xícara de farinha de mandioca
1/2 xícara de farelo torrado (ou multimistura)
canela
1 colher de chá de gengibre ralado
Levar ao fogo o açúcar com a água até formar uma calda.

Misturar o restante dos ingredientes e mexer bem.
Desligar o fogo e continuar mexendo até açúcar.
Despejar num tabuleiro e cortar em quadrinhos.


Bolo Peteleco Enriquecido
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara farelo de trigo torrado (ou multimistura)
2 xícaras de açúcar
1 xícara de chocolate
1 xícara de óleo
2 ovos inteiros
1 colher (chá) de fermento
1 colher (chá) de bicarbonato 

Misturar bem com 2 xícaras de água fervendo.
Assar.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A arte de reciclar e transformar

Projeto da escola de Rolante faz com que seus alunos aprendam maneiras de contribuir com o meio ambiente.



Uma pequena iniciativa que tomou grandes proporções. É dessa maneira que pode ser traduzido o projeto A Arte de Reciclar e Transformar, promovido por integrantes da Escola de Ensino Fundamental Sagrada Família, localizada na encosta da Serra do Rio Grande do Sul no município de Rolante. A partir do programa, materiais descartados que antes eram considerados lixo pelos alunos passaram a ter um novo significado para eles. Agora servem de matéria-prima para confeccionar brinquedos, presentes e até mesmo obra de arte, ação que acaba beneficiando não só os estudantes, mas muitas pessoas da comunidade.

O programa começou a ser implantado com as turmas de níveis iniciais da escola há cerca de três anos. A educadora da terceira série Fabiana da Cunha levou um representante da Pastoral da Criança da cidade para ensinar os pequenos a produzirem brinquedos com garrafa PET. A atividade obteve sucesso, fazendo com que a educadora da 2ª série, Cristina Lembi, convocasse a turma de Fabiana para ensinar o exercício aos seus aprendizes. A troca de experiência entre os alunos resultou em diversos brinquedos como bilboquê, cavalo de pau, avião, pés de lata, carrinhos, vaivém, entre outros, destinados, posteriormente, a crianças carentes.

A conscientização em promover atitudes que contribuem para a sustentabilidade do meio ambiente passou aos poucos a atingir os demais estudantes do colégio. Atualmente, todas as séries participam de alguma forma do projeto. A expansão da iniciativa também ultrapassou os muros da escola. Foi firmada parceria com a Escola Estadual Frei Miguelinho, onde alunos da Sagrada Família se tornaram professores por um dia, ensinando as crianças da instituição pública a fabricarem brinquedos com materiais recicláveis.

Outra ação que envolve A Arte de Reciclar e Transformar ocorre na horta escolar, em que é aproveitado o lixo orgânico. No local, os pequenos aprenderam a fazer uma composteira, espaço onde é depositado resíduos orgânicos. É ali também que plantam verduras, pipocas e outros alimentos. Fazem parte do projeto ainda atividades fora da escola. As crianças visitaram, por exemplo, a Usina da Reciclagem, onde puderam conhecer a rotina de quem trabalha com o lixo. A partir do contato com os trabalhadores, tiveram conhecimento de desagradáveis experiências de seu cotidiano como a de encontrar animais mortos entre os resíduos e lixo hospitalar.

Valorizar a atuação dos catadores de lixo de Rolante é um dos objetivos do programa. Uma mostra dessa intenção foi a entrevista realizada pela 5ª série com o catador Osmar. Ele que não sabe ler nem escrever explicou aos pequenos de que forma extrai do lixo o seu sustento. Ações como essa proporcionaram uma maior conscientização dos participantes do programa no sentido de colaborar com o serviço de pessoas como Osmar.

A coordenadora da iniciativa, Arlete da Rosa, aponta ainda outras mudanças de comportamento dos participantes após o programa alterar o cotidiano da escola. "Os alunos passaram a produzir menos lixo no interior do colégio e estão mais solidários uns com os outros", comemora ela. Os responsáveis dos menores também são testemunha dos diferentes hábitos obtidos pelas crianças. "Pais vêm nos contar que os filhos passaram a se alimentar de forma mais saudável e que cobram deles a separação do lixo em suas casas", relata Arlete.

A cobrança dos estudantes não foi exercida somente aos seus responsáveis. No ano passado, eles marcaram uma entrevista com o prefeito da cidade e enviaram a ele uma carta com reivindicações para que o município atue de maneira responsável em relação a questões ambientais. Coincidência ou não, após o manifesto dos pequenos, a prefeitura anunciou que iria iniciar a coleta de lixo seletivo em 2012. "Acreditamos que temos uma parcela de contribuição nessa conquista", orgulha-se a coordenadora do programa.
Projeto é reconhecido por meio de prêmios

Mesmo com pouco tempo de existência, A Arte de Reciclar e Transformar já foi agraciada por duas vezes. Recebeu em 2011 o 12 lugar na categoria preservação ambiental do 62 Prêmio de Responsabilidade Social do Sinepe/RS (Sindicato do Ensino Privado do Estado) e também o Selo de Escola Solidária do Instituto Faça Parte. "É gratificante ver um trabalho que iniciou tão pequeno com poucos recursos financeiros, mas muito capital humano, ser reconhecido por essas instituições" diz Arlete da Rosa. o A ambição dos coordenadores do programa é que suas ações atinjam uma camada cada vez maior da comunidade de Rolante.

"Esperamos que mais escolas e pessoas participem dessa experiência", defende a professora Cristina Lembi, uma das precursoras da iniciativa. Já a irmã Dolores Kassick, que, além de professora do Sagrada Família, é agente da Pastoral da Criança da cidade, destaca os resultados já obtidos que favoreceram o município. "Tornamos visível socialmente a atuação dos catadores e separadores e colocamos em debate a importância da sustentabilidade", aponta ela.
Jornal do Comércio (Porto Alegre/RS) – JC Empresas & Negócios – 09/01/2012 – Pág. 16

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Celebração da Vida na Comunidade Nossa Senhora das Graças



Na tarde desta segunda-feira (02/04) promoveu a Pastoral da Criança mais uma “Celebração da Vida”, na capela NSa das Graças no bairro Campo Novo em Porto Alegre. Como acontece mensalmente nessa oportunidade é feita a pesagem das crianças de 0 a 6 anos e o acompanhamento das mães grávidas. 
Esse trabalho é feito pela Pastoral da Criança e dá continuidade à pioneira Zilda Arns, iniciadora do projeto junto às famílias carentes. 

Hora do bolo especialmente preparado pelas voluntárias para o lanche das crianças e das mães e o acompanhamento das consultas das grávidas.

Esse trabalho é feito por senhoras voluntárias das comunidades do bairro Vila Nova.
Obrigado a comunidade, que gentilmente cedeu o espaço para acolhermos as mães e crianças, na celebração da vida.



Se alguma pessoa desejar aderir a esse serviço ou quiser maiores informações, poderá ligar para a secretaria da paróquia São José, que deixa à disposição o seu telefone: 3248-5232 ou pelo email panerai64@yahoo.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aspirações de Zilda Arns continuam movendo Pastoral da Criança



Convida pelo irmão Dom Paulo Evaristo Arns, então Arcebispo de São Paulo, Zilda Arns fundou a Pastoral da Criança em 1983
Dois anos depois da morte da doutora Zilda Arns, no terremoto que devastou o Haiti, a Pastoral da Criança leva adiante seus projetos e aspirações.

“Nós não podemos perder nunca a inspiração e não podemos deixar de ser motivados pela visão da doutora Zilda. Seus valores permearam os trabalhos da Pastoral. Em cada parte da Pastoral, você encontra aspectos da vida dela”, salienta o diretor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufler.

A fundadora da Pastoral da Criança fazia uma ligação direta entre vida e fé, a visão da saúde, da ciência, com a prática da fé. Zilda Arns queria entender como as pessoas ficam doentes, como fazer a prevenção de doenças e sua relação com aquilo que acreditam e a vivência do Evangelho; uma metodologia utilizada hoje em 19 países.

“Alguns países já avançaram ou outros estão em processo de implantação, mas todos seguem com o mesmo espírito e ardor para trabalhar pelas crianças e gestantes”, conta o diretor.

Depois da morte de Zilda Arns, a Pastoral colocou o Haiti como prioridade enviando voluntários brasileiros que capacitaram outros voluntários haitianos que, por sua vez, trabalham hoje em duas paróquias no interior do país.

“Já colhemos os frutos desse nosso trabalho. Nossa ideia é levar todo esse aprendizado do interior para a capital. Esta era uma ideia que doutora Zilda já tinha estabelecido antes do terremoto”, explica o diretor.


Reconhecimento no Brasil e no mundo


A fama da Pastoral da Criança surgiu com a campanha pelo Soro Caseiro, no final da década de 1980, que uniu as igrejas em todo país e diversos meios de comunicação. Em 1999, a Pastoral lançou a campanha “A Paz começa em casa”, num combate a violência doméstica.

“Recentemente, nós promovemos a campanha do ‘bebê de barriga pra cima’, reconhecida como uma campanha que derrubou tabus, mostrando que é melhor para o bebê dormir de barriga para cima”, explica Boufler.

Já em 2010, a pastoral promoveu uma campanha para o acesso ao uso imediato do antibiótico. “É uma ação simples que não envolve aumento de recursos na saúde, simplesmente mudar a rotina. O remédio já existe na rede do SUS, mas muitos demoram para começar a tomar a medicação”, esclarece Boufler.


Desafios de hoje

Os esforços desta pastoral sempre estiveram ligados à área da saúde. Se, em anos atrás, o maior desafio era o combate à desnutrição infantil, hoje o desafio é a obesidade infantil.

“A desnutrição foi o motivo para a criação da Pastoral da Criança há 27 anos. Hoje a desnutrição não é mais um problema de saúde pública, mas a obesidade, o sobrepeso e a anemia entre as crianças são problemas a serem enfrentados com novas estratégias”, salienta.


Voluntariado

Outro grande desafio da Pastoral da Criança atualmente é a falta de voluntariado. Para Clovis, essa escassez de voluntários está vinculada ao desejo das pessoas em aquisitar sempre mais bens, assim elas trabalham mais e acabam tendo menos tempo para se dedicar ao próximo.

Hoje são mais 240 mil voluntários que trabalham em quatro mil municípios do Brasil, atendendo mais de um milhão de famílias. Mas o diretor de Relações Institucionais espera que o exemplo de Zilda Arns inspire novos voluntários.

“Estamos de portas abertas para acolher novos voluntários e aproveito a oportunidade para enviar um abraço para todos os líderes e voluntários dos 4 mil municípios que acompanham um milhão e 300 mil famílias no país”, finaliza.
Fonte: canção nova notícias

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brinquedos e Brincadeiras na Pastoral da Criança



“As praças da cidade estarão cheias de
meninos e meninas a brincar pelas ruas.”
Zc 8,5
A Pastoral da Criança entende ser o brincar uma necessidade para o desenvolvimento infantil. A criança brinca por necessidade e ao brincar aprimora seus sentidos e seus movimentos; vai conhecendo como são e para que servem os objetos e brinquedos; desenvolve sua linguagem e seu pensamento; aprende e compreende as atividades, os costumes dos adultos e as relações entre as pessoas. Por sua relevância o brincar é assegurado como um direito no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 16).
Por outro lado, observa-se que as transformações da sociedade, principalmente nas grandes cidades, estão diminuindo as oportunidades que as crianças têm de brincar: a televisão ocupa um tempo cada vez maior nas atividades delas, a necessidade de mães e pais se ausentarem para o trabalho por um longo período impedindo que convivam e brinquem mais com seus filhos e filhas; a insegurança nas ruas que impedem o brincar em calçadas, praças e parques; as moradias das famílias, em especial das mais pobres, cada vez menores, são alguns dos motivos que diminuem as oportunidades para as brincadeiras seja em casa e também, em especial, junto com outras crianças.
Sendo assim, a Pastoral da Criança criou, em 1995, o Projeto Brinquedos e Brincadeiras, que se transformou, em 2002, na “Ação Brinquedos e Brincadeiras”. Esta ação tem como objetivo aumentar o interesse pelo brincar e pelas atividades de lazer nas comunidades apoiando as famílias na construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento de suas crianças. E para isso pretende:
• promover a defesa do direito da criança de brincar;
• incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;
• criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país;
• estimular a transmissão de valores e cultura da comunidade pela interação das gerações mais velhas com as mais novas;
• defender a criação de espaços nas comunidades para que as crianças brinquem juntas e ao ar livre em praças, parques, calçadas.
A Pastoral da Criança incentiva o brincar que tem como característica a livre escolha da criança porque entende que é por meio de escolhas que a criança pode ir aprendendo a exercitar sua autonomia, ou seja, aprender a fazer as coisas por conta própria, julgar o que gosta ou não gosta de fazer. A brincadeira, sendo o momento em que quem comanda a atividade é a criança e não o adulto, é uma oportunidade fundamental para que a criança aprenda a fazer escolhas, a tomar decisões, libere e controle emoções, exercite seu corpo, estimule sua imaginação e criatividade.
Como funciona a “Ação Brinquedos e Brincadeiras”

“Brinquedos e Brincadeiras” é uma ação complementar às ações básicas da Pastoral da Criança que compõem o “Guia do Líder”. Para implantar esta ação nas comunidades são preparados os brinquedistas, voluntários que têm por atribuição promover e defender o brincar no lugar onde moram e vão atuar.
Esses brinquedistas são capacitados primeiramente no “Guia do Líder” e em seguida recebem uma capacitação específica na qual estudam e praticam os conteúdos do livro Brinquedos e brincadeiras na comunidade.
A capacitação dos brinquedistas é feita por capacitadores dos setores, os quais por sua vez são preparados pelos multiplicadores da equipe estadual. O livro Como organizar e acompanhar - Brinquedos e brincadeiras foi escrito para servir de base para a implantação e acompanhamento da ação pelos coordenadores de ramo, setor e estado e para o planejamento das capacitações pelos capacitadores e multiplicadores.
Os brinquedistas fazem parte da equipe da comunidade junto a qual recebem sua formação contínua. O Jornal da Pastoral da Criança também traz, periodicamente, informações para enriquecer as atividades dos brinquedistas.
Os indicadores do andamento da ação e das atividades dos brinquedistas constam do Sistema de Informações da Pastoral da Criança.
Atividades do brinquedista na comunidade
Depois de participar da capacitação, o brinquedista deverá realizar, mensalmente, as atividades da “Ação Brinquedos e Brincadeiras” na sua comunidade. A atuação do brinquedista pode se dar pela realização de atividades variadas como:
• criação dos “cantinhos do brincar” no dia da Celebração da Vida, nas reuniões e encontros com pais e familiares;
• preparação de adolescentes e pessoas mais velhas para se tornarem brincadores e poderem ajudar no Dia da Celebração da Vida brincando com as crianças e com os bebês, contando histórias e, também, nas oficinas de confecção de brinquedos;
• realização de oficinas para construção e reparo de brinquedos, com a participação das famílias, dos líderes, e de outras pessoas da comunidade;
• promoção de manhãs ou tardes de lazer, envolvendo também idosos, adultos, jovens em atividades lúdicas, resgate de brincadeiras, músicas e danças da região;
• participação nas Reuniões para Reflexão e Avaliação mensais junto com os líderes;
• participação em reuniões comunitárias, junto com os líderes, para defender propostas para promover o brincar na comunidade como criar praças ou outros espaços para a brincadeira;
• acompanhamento dos líderes em algumas visitas domiciliares, quando for considerado necessário.
Sacolão para brincadeiras na comunidade.

Para tornar os momentos de encontro com as crianças ainda mais animados, a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança monta um conjunto de brinquedos, livros e materiais de expressão plástica que chama de sacolão. A escolha dos itens do sacolão foi feita para atender às necessidades do brincar de crianças até os seis anos com brinquedos para o faz-de-conta, blocos de construção, bola, corda; livros de literatura infantil para proporcionar o contato desde cedo com o código escrito, materiais de expressão plástica para as crianças expressarem sua criatividade. A variedade de brinquedos e materiais visa permitir que as crianças exercitem sua capacidade de livre-escolha escolhendo com o quê e como querem brincar, desde que obedeçam limites de convivência e de cuidado com as coisas a seu redor.
O sacolão é entregue às comunidades que têm brinquedistas capacitados e atuantes e que enviam, regularmente a FABS - Folha de Acompanhamento e Avaliação das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade.

Livro Brinquedos e Brincadeiras na Comunidade